"o muro quase branco pede um testemunho grafitado
a mesa poeirenta pede um poema rabiscado com o dedo
o carro sujo pede um Vilma ama João no vidro traseiro
a areia da praia pede um coração desenhado com um pedaço de pau
mas a onda apaga todas as declarações
a mangueira limpa as confissões automotivas
o poema some no perfex da criada
e o grafite é condenado pela prefeitura
duram mais os amores silenciados"
Livro: Cartas Extraviadas - Martha Medeiros
A carta não escrita possui as maiores declarações de amor.
ResponderExcluirBeijos Escrivinhados!
Lindo ! Perfeito ! Gostei muito desse poema, romântico...
ResponderExcluirBeijo menina *;
Que tudOOO!
ResponderExcluirBeijos.
Gostei! (:
ResponderExcluirTem selinhos para você no meu blog (:
http://diario-de-marcella.blogspot.com/p/selos.html
Beeijos,
Marcella
Lembrei da Marisa Monte :D
ResponderExcluir(...apagararam tudo, pintaram o muro de cinza...) tô com essa musica na cabeça a dias...
Bjão e abraçocas mocinha!
Amores não alarmados, possivelmente, chamam menos à atenção dos invejosos. Lindo poema!
ResponderExcluirBoa noite. x)
Beijo!
Concordo, os amores silenciados talvez sejam os unicos que suportam a dor da ausência.
ResponderExcluire são os mais verdadeiros. beijos
Intenso.
ResponderExcluirbeijos ;)
Olá Renata, leitura do Long Yen Dschou: “O sinal impresso do coração paira no espaço, brilha puro o luar”. Para refletir no final da sexta-feira: os bons sentimentos são como estrelas, cintilam.
ResponderExcluirUm ótimo final de semana. Aproveite, compartilhe alegrias, viva as emoções do sábado e do domingo com um largo sorriso de felicidade.
Parabéns pelos lindos versos que posta em seu blog!
Bjos
Edward de Souza
Como duram...
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